Comentário sobre "Filosofia da caixa preta" (capítulos 1, 2 e 3)

 Na obra de Vilém Flusser, Filosofia da caixa preta, o autor nos traz uma grande reflexão sobre as fotografias e seu papel cultural/social em nossa sociedade. Nos primeiros capítulos (1, 2 e 3), ele discorre muito sobre as imagens em sua essência, de maneira ampla, não apenas voltado para o olhar fotográfico.

Das ideias que mais me chamam atenção, a relação texto imagem se faz muito importante para o desenvolvimento do pensamento, já que introduz tal relação de dupla troca como símbolo da história, que fica refém da não existência de textolatrias e idolatrias. Além disso, é importante entender os tipos de imagens propostos por Vilém, as tradicionais ( que imaginam o mundo ) e as técnicas ( que imaginam textos ), principalmente essa última, já que elas deveriam ser o elo de ligação do conhecimento científico, experiência artística e vivência política mas desvirtuaram-se passando a ser "Falsas, feias e ruins".

Por final também se faz indissociável do assunto, a questão do aparelho, que em sua essência une o "jogador" ( fotógrafo ) a "caixa preta" ( metáfora que Flusser usa para descrever o funcionamento das máquinas e aparelhos tecnológicos), ressaltando que o poder não vem de possui-lo e sim de saber "jogar" contra ele.

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