Parágrafo sobre o texto “Teoria do Não-Objeto”.

 Na "Teoria do Não-Objeto", Ferreira Gullar explora uma transformação profunda na arte moderna, que rompe com a tradição da representação fiel e questiona os elementos convencionais como moldura e base. Movimentos como o cubismo, especialmente nas obras de Mondrian, iniciaram essa ruptura ao abstrair o objeto da realidade e desconstruir sua forma. Para Gullar, o não-objeto emerge como uma expressão máxima dessa evolução, pois não busca representar algo externo; ele existe em si mesmo, no espaço real, sem a mediação de suportes ou molduras. Assim, o não-objeto redefine a relação entre obra e espectador, que é convidado a interagir diretamente com a obra, sem intermediários, vivenciando uma experiência estética pura e direta. Essa abordagem enfatiza a presença do objeto artístico no mundo, destacando-o como uma experiência autônoma que transcende a simples visualização e se torna uma "apresentação" única e essencial.

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